quinta-feira, 21 de março de 2013

DIA ESTADUAL DE COMBATE A TORTURA 22 DE MARÇO DE 2013




Esta data marcada pelo sétimo ano da morte do artista e compositor popular Jeremias Pereira da Silva o “Gerô”, brutalmente torturado e assassinado em 2007, culminando com o projeto de Lei nº 8641/2007, que designou o dia Estadual de Combate a Tortura, tortura esta crime contra humanidade que remonta séculos. No Brasil e especificamente no Maranhão convivemos ainda com estas barbaridades contemporâneas de resquícios passados. A inconformidade diante das atrocidades cometidas (a maioria por agentes públicos) levou ao entendimento de que a dignidade dos seres humanos deveria ser respeitada em qualquer lugar ou situação histórica. Daí surgiu a convicção entre nós de que a violação da dignidade (Tortura), atinge não apenas indivíduos, mas o conjunto da humanidade.

Assim, o Comitê Estadual de Combate a Tortura – CECT/Ma, vem a tod@s convidar a refletir as entranhas do crime de tortura no estado, suas raízes, seu combate, seus mecanismos de prevenção, suas garantias e responsabilizações legais, a participação da sociedade, além de seus efeitos e consequências, sociais, políticas e psicológicas das vítimas deste crime que lesa humanidade. 

P R O G R A M A Ç Ã O

DIA: 21/03/2013 - MONITORAMENTO DE UMA UNIDADE PRISIONAL PELO CECT/MA.
Horário: 09:00 h

DIA 22/03/2013 - MESA DE DEBATE SOBRE  DIA ESTADUAL DE COMBATE A TORTURA
                                              TEMA: “Tortura no Maranhão: Combate e Prevenção”.

LOCAL: UNDB – UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DOM BOSCO
Horário: 17: 30 h -  MESA DE DEBATE: SMDH, MP, DPE e UNDB
17: 40 h às 17: 50 h - SOCIEDADE MARANHENSE DE DIREITOS HUMANOS-SMDH  - Cinthia Urbano. Psicóloga; Representante da SMDH no Comitê de Combate à Tortura.
17: 50 h às 18:00 h     - UNDB -   Professor Arnaldo Vieira Sousa. Mestre em Políticas Públicas pela UFMA. Graduado em Direito pela UFMA, Advogado, Professor da UNDB.
18:00 h às 18:10 h     - UNDB - Professor Daniel Almeida Rodrigues. Mestre em Direito Empresarial; Graduado em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos; Coordenador de Extensão e Professor no Curso de Direito da UNDB.
18:10 h às 18:20 h - MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - Dr. José Cláudio Cabral Marques  - Promotor de Justiça do Estado do Maranhão.
 18:20 h às 18:30 h      - DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO -   Dr. Bruno Dixon de Almeida Maciel  - Defensor Público do Estado do Maranhão.
18:30h-  Debate com a plenária
 19:00 h- Encerramento

“NINGUEM VAI SER TORTURADO COM VONTADE DE LUTAR”

CESAR TEIXEIRA




quarta-feira, 6 de março de 2013

SEMINÁRIO DO PLANO MUNICIPAL DE CULTURA DE SÃO LUÍS



DEPOIS DE TER PASSADO PELO MICO DE DIVULGAR UM SEMINÁRIO DE CULTURA “PROMOVIDO” PELO GABINETE DO DEPUTADO WEVERTON ROCHA PARA MEUS AMIGOS AMANTES DA CULTURA, QUE NÃO ACONTECEU. AGORA TENHO A CHANCE DE ME REDIMIR.

NEM INFORMAÇÕES, NEM SATISFAÇÕES SEUS ASSESSORES ERAM CAPAZES DE INFORMAR.

FOI   MAL   PESSOAL!

POIS BEM SEGUE INFORMAÇÕES SOBRE O SEMINÁRIO

http://planodeculturasl.wordpress.com/http://planodeculturasl.wordpress.com/
                      


Já estão abertas as inscrições para o Seminário do Plano Municipal de Cultura de São Luís. Os interessados podem baixar a FICHA DE INSCRIÇÃO SEMINÁRIO ou pode se inscrever pessoalmente na Casa dos Blocos (Rua Isaac Martin, ao lado da Func).

A partir da próxima semana, as inscrições poderão ser realizadas também pelo site da Prefeitura de São Luís (http://www2.saoluis.ma.gov.br). Ao optar pela inernet, o participante terá que baixar, preencher e enviar para o e-mail da equipe do PMC: planomunicipalsaoluis@gmail.com. Por qualquer um dos dois meios, o prazo expira no próximo dia 14 de março. Porém, quem não tiver acesso à rede ou quiser deixar para se inscrever no local, poderá fazer durante a abertura do evento, na noite do dia 15.

O Seminário tem por objetivo ouvir a sociedade, os segmentos artísticos e grupos sociais representativos da diversidade cultural de São Luís para propor metas, ações e estratégias para o PMC.

UNIVERSO FEMININO EM EXPOSIÇÃO PLURAL



Exposição Feminino Plural
Dia: 08 de março de 2013
Local: Galeria Trapiche Santo Ângelo (Av. Vitorino Freire, s/n – Praia Grande, defronte do Circo da Cidade)
Hora: 19 horas
Promoção: Fundação Municipal de Cultura - FUNC


Será inaugurada na próxima sexta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, na Galeria Trapiche Santo Ângelo (ligada à Fundação Municipal de Cultura - FUNC), às 19 horas, a exposição “Feminino Plural”, que retoma uma proposição das artistas Marlene Barros, Ana Borges, Romana Maria, Dila, Adrianna Karlem, dentre outras. Em anos anteriores, elas articularam exposições temáticas só com mulheres. Desta vez, contudo, a exposição terá a participação dos homens, e a proposta é que o olhar sobre o universo feminino seja acionado de forma plural. A ideia da exposição, que sempre foi realizada no mês de março, surgiu em função de uma reação das artistas com relação à violência contra a mulher.

Ao longo do tempo, as exposições anteriores contemplaram várias temáticas, nas quais foram expostas calcinhas, com leituras artísticas, realizadas passeatas com faixas contendo slogans politizados, nas quais foram colocadas em debate a questão do aborto, além de outras incursões. Neste ano, os homens também irão trabalhar o tema, lançando um olhar diferenciado sobre o feminino, o que permitirá uma nova abordagem da proposta, de forma diversificada.

A exposição "Feminino Plural” será a terceira mostra coletiva aberta, somente neste ano, pela Galeria Trapiche. “Entendemos que a existência da galeria e, por extensão, o esforço em busca da execução do grande momento deste espaço cultural, que é o Salão de Artes Visuais, só se justifica em função dos artistas; portanto, estamos estimulando a participação de todos em exposições coletivas, seguindo orientação do presidente da FUNC, Francisco Gonçalves, que tem dado o apoio necessário aos eventos que estamos realizando”, diz o diretor da galeria, escritor e jornalista Paulo Melo Sousa.

A exposição já conta com nomes consagrados no segmento das artes visuais do Maranhão, ao lado de tantos outros novos, tais como Marlene Barros, Adriana Karlem, Márcio Vasconcelos, Fransoufer, Romana Maria, Marília de Laroche, Cláudio Costa, Cláudio Vasconcelos, Edgar Rocha, Ana Borges, Murilo Santos, Beto Lima, Binho Dushinka, Lurdimar Castro, Diego Uchôa, Cláudia Matos, Alain Moreira Lima, Luís Carlos, Giselle Viana, Cyro Falcão, Fábio Vidotti, Clara Vidotti, Fernando Sah, Silva Quadash, Wilka Barros, Ribaxé, Lícia Garcia, Hiago e Marcelo Cunha. Serão apresentadas ao público obras na área da pintura, fotografia, vídeo-arte, instalação e performances.

No dia da abertura da exposição, também está prevista a realização de performances. Um dela é "Onde está Ilse?", com direção do ator e professor Luiz Pazzini, e participação da atriz Lígia D’Cruz. Trata-se de um texto adaptado de Bernad Shaw e Frederic Wedekind. Com duração de 20 minutos, o texto é uma colagem dramatúrgica de obras referentes ao mito de Galatéia. São diálogos transformados em monólogos que correspondem à memória da personagem Ilse, tratando da exploração da menina de rua na infância, abordando ainda temas polêmicos como liberdade sexual, sexo na adolescência e aborto. A atriz e escritora Kátia Dias também marcará presença, com interpretação de textos poéticos.

O alcance do evento não se restringirá à exposição e às performances da noite de abertura. Ao longo do mês de março já estão agendadas palestras, tais como “O Feminino no Medievo”, com a professora do curso de História, Luciana Campos (dia 14 de março), ”Leitura sobre o feminino abordando a obra de Simone de Beauvoir”, com a professora de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão - UFMA, Rita de Cássia Oliveira (dia 21 de março) e “A Imagem do Feminino”, com a psicanalista Thais Moraes, no dia 29 de março.

 Encerrando as atividades, haverá a exibição do vídeo “Mulheres Encarceradas”, de autoria da advogada Luziane Martins, no dia 05 de abril, seguido de debate com representantes do judiciário maranhense. “A nossa intenção é incentivar o exercício de vários olhares sobre a questão feminina, de forma interdisciplinar, tendo como base a visão sistêmica”, declara Paulo Melo Sousa.