segunda-feira, 29 de abril de 2013

POETA MARANHENSE LANÇARÁ BIOGRAFIA POÉTICA EM MAIO ‘A Poesia Sou Eu, Poesia Reunida’ será dividida em dois volumes.



O poeta lançará no dia 14 de maio no Ferreiro Grill a obra A Poesia Sou Eu, Poesia Reunida; dividida em dois volumes a publicação é uma coletânea de 16 livros já publicados, além de quatro inéditos.

Com uma produção visceral e celebrada pelos apreciadores da poesia desde o livro de estreia República dos Becos, de 1981, o poeta Luís Augusto Cassas fará no dia 14 de maio, às 19h, no Restaurante Ferreiro Grill, a noite de autógrafos do livro A Poesia Sou Eu, Poesia Reunida, publicado pela Imago Editora. Esse será o primeiro evento de uma série programada para acontecer ao longo do ano. Entre as atividades ligadas ao lançamento do livro, está a participação do poeta no dia 20 de agosto do projeto Café Literário, realizado mensalmente no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho. 

Dividido em dois volumes e com mais de 1.400 páginas, ‘A Poesia Sou Eu’ remete a mais de 30 anos de uma relação profunda de Cassas com a poesia. A obra reúne 16 livros já publicados do poeta e quatro ainda inéditos e simboliza um passeio poético. Um mergulho em uma densa e lírica obra dedicada à arte poética. 

Rejeitando rótulos e sem se enquadrar em tendências e categorias, na poesia de Cassas é possível encontrar temas como a relação com a espiritualidade e materialidade do mundo, a convivência com os signos do amor e da paixão, a mitologia do cotidiano e do infinito, a cidade, a mulher, o erotismo, a ecologia integral, a solidão, a crítica da cultura e do consumo, o inconsciente e seus anjos e demônios, a descida aos porões da infância para resgatar arquétipos familiares, até temas incomuns como as doenças e o poema final em que antecipa a sua morte. 

Ao longo dos dois volumes, Cassas consuma o que considera a jornada de sua alma, através de multifacetada experiência lírica perceptível já nos títulos, que vão do elevado/solene à mais refinada ironia. “A minha essência é compartilhar através de ideias e palavras, traduzidas em poemas e versos a experiência de gravitar próximo à essência, o perfume da vida. Palavras-ideias. Ideias-palavras. Eu sou eu e o outro que está em mim e estamos presentes no todo que habita a nossa alma”, diz o autor.

Volumes
O primeiro livro da coleção possui 696 páginas e reúne, além do bem-sucedido livro de estreia, traz os títulos A Paixão segundo Alcântara (na versão recente acrescida de novos poemas), Rosebud, O Retorno da Aura, Liturgia da Paixão, Ópera Barroca, O Shopping de Deus & A Alma do Negócio, Titanic – Boulogne: A Canção de Ana e Antônio e Bhagavad-Brita: A Canção do Beco. 

Já o Volume 2, em suas 672 páginas, reúne os livros Deus Mix: Salmos energéticos de açaí c/ guaraná e cassis, O Vampiro da Praia Grande, Em Nome do Filho: Advento de Aquário, Tao à Milanesa (inédito), Evangelho dos Peixes para a Ceia de Aquário, Poemas para iluminar o Trópico de Câncer (inédito), A mulher que matou Ana Paula Usher: História de uma paixão, O Filho Pródigo: Um poema de luz e sombra, Bacuri-sushi: A estética do calor (inédito), A Ceia Sagrada de Miriam e O Livro, inédito que se desdobra dois: Livro I (O sentido – relatos da fumaça do incenso) e Livro II (O Paraíso Reencontrado).


FONTE: Imirante

segunda-feira, 22 de abril de 2013

OBRA DE GUIMARãES ROSA SERá TEMA DO CAFé LITERáRIO DE ABRIL NO ODYLO





O Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, promove a edição de abril do Café Literário, na terça-feira, dia 23, às 19h na galeria Valdelino Cécio do Centro de Criatividade, na Praia Grande.

O professor, escritor, advogado e psicanalista Agostinho Ramalho Marques Neto é o convidado desta edição que proferirá a palestra “Articulações em torno do julgamento de Zé Bebelo em Grande Sertão: Veredas”, da obra de Guimarães Rosa. Zé Bebelo, é um dos personagens da obra que personifica o “chefe”, a astúcia, a sobrevivência. Torna-se, durante o desenrolar da estória, o líder dos jagunços.     

“A releitura que fiz do julgamento de Zé Bebelo me despertou reminiscências de minha infância passada no interior do Maranhão, em meio a lendas e assombrações, que se expressavam num linguajar muito próximo daquele que Guimarães Rosa põe na boca de seus personagens. Isso me inspirou a começar meu texto com um breve relato dessa experiência, vivida num ambiente que nada deve ao realismo mágico latino-americano, tão bem pintado por autores como Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa, entre outros”, ressalva Agostinho Ramalho.     

Num outro momento serão feitas rápidas considerações sobre o estilo e a enunciação literária; o "sertão" rosiano, com ênfase às formulações “o sertão está em toda parte” e “o sertão é dentro de nós”.             

Por fim, o professor fará algumas articulações tomando o julgamento de Zé Bebelo (um jagunço julgado por outros jagunços, ou seja, um julgamento entre "criminosos") como uma metáfora do que acontece num julgamento jurídico considerado "normal" e "legal", indicando pontos de aproximação e de afastamento entre essas duas ordens normativas e simbólicas, tomando como referência para minha leitura questões formuladas dentro de uma interlocução entre o Direito e a Psicanálise.       

O romance "Grande Sertão: Veredas", publicada em 1956, é considerado uma das mais significativas obras da literatura brasileira. Guimarães Rosa fundiu nesse romance, elementos do experimentalismo linguístico da primeira fase do modernismo e a temática regionalista da segunda fase do movimento.  

A obra é uma narrativa do pós-modernismo brasileiro (geração de 45). Consiste em um longo diálogo/monólogo em que o protagonista, Riobaldo, velho jagunço que trocara a vida antiga pela tranquilidade da fazenda, narra a sua vida a um jovem doutor que chegou a suas terras.

Nessa obra de Guimarães Rosa, "o sertão é o mundo" e, um mundo que pode ser registrado, manipulado e transformado. Se o interesse especial de Rosa pelo espaço natural e cultural do sertanejo salta aos olhos dos leitores em cada trecho de sua obra, esse interesse, porém, aparece, não ocasionalmente, apenas como o fio da meada, como pretexto apenas para uma discussão maior sobre o ser humano e sobre o mundo, na verdade, sobre a relação sempre tensa, que se estabelece entre o ser humano e o mundo.
               
Todas as edições do Café Literário, realizado no Centro de Criatividade, são abertas ao público de forma gratuita.

FONTE: SECMA

LANÇAMENTO DO LIVRO POESIA COMPLETA, DO POETA MARANHENSE RAIMUNDO CORREIA (1859-1911)




A Café & Lápis Editora convida a todos para o LANÇAMENTO do livro POESIA COMPLETA, do poeta maranhense RAIMUNDO CORREIA (1859-1911), edição organizada pelo historiador Claunísio Amorim Carvalho, com patrocínio da Secretaria de Estado da Cultura - SECMA.       
 
Dia 26 de abril, sexta-feira, das 17:00 h às 19:00 h, na Livraria POEME-SE, na Rua João Gualberto, nº 52 – Praia Grande/Centro Histórico, São Luís - MA, e no seu anexo (Restaurante Cafofinho da Tia Dica, com entrada pela Travessa Marcelino de Almeida). O livro será comercializado ao preço de R$ 30,00.

FONTE: CAFÉ E LAPÍS

quinta-feira, 18 de abril de 2013

ETNOCINE PRAIA GRANDE - SERRAS DA DESORDEM




Sinopse: Carapirú é um índio nômade, que escapa de um ataque surpresa de fazendeiros. Durante 10 anos ele perambula sozinho pelas serras do Brasil central, até ser capturado em novembro de 1988, a 2000 km de distância de sua fuga inicial. Levado a Brasília pelo sertanista Sydney Ferreira Possuelo, em uma semana ele se torna manchete por todo país e centro de uma polêmica entre antropólogos e linguistas em relação à sua origem e identidade. Na tentativa de identificar sua origem ele reencontra um filho, com quem retorna ao Maranhão. Porém o que Carapirú encontra ao retornar já não está mais de acordo com sua vida nômade.

Direção: Andréa Tonnacci          
Atores: Carapirú, Tiramukõn, Camairú, Myhatxiá.          
Brasil, 2006 gênero: documentário duração: 135 min.   


Data: 18/04/2013 às 18:00 h       
Local: Centro de Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão.

FONTE: SECMA