terça-feira, 28 de maio de 2013

“A exposição fotográfica “Tambores da Ilha” e “Oficina Curso Básico de Animação Stop Motion com Silhuetas” na Galeria Trapiche Santo Ângelo

“A exposição fotográfica “Tambores da Ilha”
 

“Oficina Curso Básico de Animação Stop Motion com Silhuetas”
 
 
 
 
Será aberta na próxima quarta-feira, 29 de maio, às 19 horas, na Galeria Trapiche Santo Ângelo (Av. Vitorino Freire, s/nº - Praia Grande), mais uma exposição nesse espaço cultural, que é ligado à Fundação Municipal de Cultura - FUNC. Desta vez, “Tambores da Ilha”, do fotógrafo Evandro Martin, estará em cartaz.
A exposição conta com 20 imagens colhidas pelo fotógrafo curitibano, em São Luís. “A exposição fotográfica “Tambores da Ilha” traz um misto de movimento, ritmo e cor. Anjos de cara e pele marrons expressos em tons quentes que levam a nossa percepção para além da cor e da luz. A expressão da simplicidade e a leveza da alma em meio à manifestação do Tambor-de-Crioula. Pura poesia, prosa ou romance”, diz o cineasta Edemar Miqueta.
Evandro Nascimento Martin é fotógrafo Jornalístico e Documental, com atuação na área de Direção de fotografia. Dentre outros trabalhos realizados, destacam-se Direção de fotografia, Curta metragem, VIDE BULA, 2010, Espaço de Arte Projeto Objeto, Direção de fotografia, Vídeo Clipe, Lucas Feron, violonista clássico, 2010, SYNC Produtora audiovisual, Direção de fotografia, Curta metragem, Palavra Única Mudança, 2011, SYNC Produtora audiovisual, Produtora audiovisual (em andamento), Exposição fotográfica na Semana dos museus de São Luís – MA, de 09/05 a 20/05/2011 - SYNC Produtora Audiovisual.
Integrando a iniciativa, será exibido um filme, curta gerado na “Oficina Curso Básico de Animação Stop Motion com Silhuetas”, ministrada pelos cineastas Edemar Miqueta e Evandro Martin, com apoio da Universidade Federal do Maranhão - UFMA, e promoção da Sync Produções (Curitiba – PR) e Galeria Trapiche. A proposta é baseada no trabalho de Lotte Reininger, desenvolvido na década de 20 do século passado, na Alemanha. A exibição terá duração de 12 minutos, e apresenta dois trabalhos: “A Menina da Caixa” e “Entre Serpentes e Pontes”. A técnica de Stop Motion trabalha com recorte de papel cartão com utilização de processo de animação tradicional, com uso de mesa de luz e fotografia. A proposta mostrou uma técnica de animação sem a utilização de muitos recursos tecnológicos.
A exibição do filme, em forma de Slide Show, marcará a retomada do “Projeto Papoético”, idealizado pelo poeta, jornalista e pesquisador de cultura popular, Paulo Melo Sousa, atual diretor da Galeria. “Um dos projetos que colocaremos em prática na Galeria é a criação do ArteCine Trapiche, que se iniciará com a exibição do filme de “Animação de Silhuetas”, através do Papoético, que irá viabilizar, sobretudo, a exibição da produção audiovisual, atividade seguida de debates, priorizando as Artes Visuais do Maranhão; existem vários fotógrafos, cineastas, videoastas maranhenses que possuem trabalhos importantes, ainda desconhecidos do grande público, sobre artistas plásticos maranhenses, e ainda artistas que produzem material audiovisual, e o ArteCine Trapiche irá socializar essa produção. Iremos aproveitar o espaço da Galeria, que é bastante amplo, para colocar em prática essa ideia”, informa Paulo Melo Sousa.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

RELANÇAMENTO DO LIVRO UM TERÇO DE MEMÓRIA, ENTRE ANJO DA GUARDA E CAPELA DE ONÇA DO JORNALISTA E ESCRITOR HERBERT DE JESUS SANTOS


O quê? 
Livro Um Terço de Memória, Entre Anjo da Guarda e Capela de Onça, e os Heróis do Boi de Ouro
 
Quando? 
07 de junho de 2013
 
Onde? 
BIBLIOTECA PÚBLICA BENEDITO LEITE 

Quanto? 
Aberto ao público




O jornalista e escritor Herbert de Jesus Santos foi convidado a fazer o relançamento do livro Um Terço de Memória, Entre Anjo da Guarda e Capela de Onça, e os Heróis do Boi de Ouro (A História de Fato e de Direito do Bairro Anjo da Guarda).

“A obra narra o sofrimento e o senso coletivo para a superação dos removidos da Madre de Deus e Salina do Lira, em 1970, antes do surgimento da Barragem do Bacanga, seguindo os do Goiabal, vítimas de incêndio em outubro de 1968, e que compuseram o núcleo residencial mais populoso do eixo Itaqui-Bacanga”, informou Herbert, que também fará palestra sobre o acontecimento e o núcleo habitacional que vão completar 45 anos em outubro próximo.

Neste que é o seu mais recente título (o 11.º), Herbert contempla passagens emocionantes, por acompanhar, na adolescência, desde o sinistro do Goiabal, quando o Clube de Jovens da Madre de Deus, do qual fazia parte, concedeu sua presteza para amenizar o padecimento do flagelados, além de promover representação de peça, no Teatro da Igreja de São Pantaleão, com a venda de ingressos revertida para os vitimados.

“O nosso Clube de Jovens tentou, em vão, junto aos órgãos governamentais, reservar lotes, mais próximos da maré para os pescadores, na outra margem do rio, antes da Barragem do Bacanga forçar a remoção dos moradores da Praia da Madre Deus, para o Anjo da Guarda. Fez, também, o Método Paulo Freire de Alfabetização, em duas turmas noturnas, na Madre Deus, quando a ditadura militar via subversivos em todo ser inteligente.”

Em quase 300 páginas, o livro traz fotos marcantes que mostram a epopéia por que passaram os pioneiros do bairro Anjo da Guarda, porém os mais martirizados foram os vindos do Goiabal. “Um terço de memória, tanto por que podem publicar mais episódios, no futuro, assim como lembra a reza de um terço do rosário, que minha mãe me ensinou, na Madre de Deus, e do qual me vali, orando de cabeça, quando, antes mesmo da inauguração da Barragem do Bacanga fui de canoa e perdi a última viagem do único ônibus para o Anjo da Guarda; era noite chuvosa, relampejava e era um breu só, e o jeito foi ir a pé na estrada; mas cheguei cheio de prosa no casebre de palha de mamãe”.

Lançado em 2012, Herbert diz que a finalidade da obra é mostrar o que realmente aconteceu. “Não deixaria sem resposta inverdades saídas na Internet, na Wikipédia, quanto o Bairro do Anjo da Guarda nasceu de invasões de terrenos, depois da construção da Barragem do Bacanga e do Campus da UFMA, no Sá Viana, em 1972, e de gracejos absurdos, como o nome vem de que o visitante, para entrar no bairro, tem que levar o seu anjo da guarda. Aquela gente sofreu muito, só quer respeito, justiça e paz social; criminalidade e violência estão em toda parte, e não é nossa culpa, pois começam pela politiquice e corrupção que assolam o nosso País.”