Sou
fruto de uma relação nada convencional, pra não dizer conturbada. Filho de uma mãe (UEMA) desnaturada, capaz de
deixar eu e meus irmãos (alunos, professores e técnicos administrativos)
praticamente órfãos. Com um atrasadíssimo início das aulas (praticamente em
abril), a instituição totaliza, vergonhosos, quase 4 (quatro) meses de
universitários abandonados intelectualmente.
Isso
mesmo, ela teve a audácia de empurrar seu numeroso corpo discente, direto para
o fundo da GELADEIRA. É de se espantar que no final do último semestre de 2012,
onde o R.U. fecha as portas misteriosamente, antes de encerrar o período
letivo, para uma suposta “reforma”. Isso implica novamente a mãezona UEMA, mais
uma prova de sua irresponsabilidade: o abandono material. O mais intrigante foi
que ao retornamos, já em 2013, o R.U. não apresentava nenhuma mudança, mesmo
porque não precisava.
Já
meu pai, ou melhor, “paiaço” só gosta de se ser chamado de Magnífico. Além
disso, é muito bom marido. Seu sonho maior é ficar casado com mamãe (leia-se:
ser reitor da UEMA) para sempre. Ele é tão bom, mas tão bom, que faz de tudo
para agradar a mamãe. Já que ela pôs a gente congelando ociosamente no frígido
congelador, ele quer aproveitar e nos transformar em universitário-picolé ou
quem sabe, em universitário-cremosinho. Digo isso, pois, para abafar a longa
férias forçada, foi instalado potentes ar condicionados por todo o CCSA, onde
estudam alunos dos cursos de Administração, Ciências Sociais, Direito e CFO.
A estratégia foi fenomenal: todo mundo no fresco, “gelificado”, quem ia reclamar do surrupio das aulas perdidas. Outra coisa, qual o problema dos outros centros? Seriam alguns cursos, melhores que outros. Afinal de contas, nada poderia macular o singelo sentimento de “Sou UEMA” que tanto amolece os coraçõezinhos dos calouros. Já os veteranos, estão tão baqueados, que mais parecem veteranos de guerra americana. Não conseguem nem armar uma manifestação devido a inoperância e abandono do movimento estudantil ueminiano.
A estratégia foi fenomenal: todo mundo no fresco, “gelificado”, quem ia reclamar do surrupio das aulas perdidas. Outra coisa, qual o problema dos outros centros? Seriam alguns cursos, melhores que outros. Afinal de contas, nada poderia macular o singelo sentimento de “Sou UEMA” que tanto amolece os coraçõezinhos dos calouros. Já os veteranos, estão tão baqueados, que mais parecem veteranos de guerra americana. Não conseguem nem armar uma manifestação devido a inoperância e abandono do movimento estudantil ueminiano.
Em uma instituição séria,
isso configuraria no mínimo, um flagrante caso de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.
Ei! Psiu!!! Olhe para nós Ministério Público, o ensino universitário também
precisa ser fiscalizado e investigado. As condições da UEMA são de dá dó. Quem
sai ganhando com essa situação é só um lado: o dessa administração espúria que
não aplica os recursos como deveria. Isso sem falar do nepotismo, a falta de
autonomia patrimonial e financeira da universidade, supressão de espaço físico
para os técnicos administrativos exercerem seu trabalho, obras que aparecem e
desaparecem ao sabor do tempo... Já está mais que na hora de perda do poder
familiar dessa desvairada UEMÃE e desse pai telhudo. Essa é a problemática vida
privada da grande família UEMA. Caso sério para uns, caso perdido, para outros.
Saulo
Barreto/Ciências Sociais/Campos Paulo VI - UEMA
muito bom...
ResponderExcluiré isso aí...