Exposição
Feminino Plural
Dia: 08
de março de 2013
Local:
Galeria Trapiche Santo Ângelo (Av. Vitorino Freire, s/n – Praia Grande,
defronte do Circo da Cidade)
Hora:
19 horas
Promoção: Fundação Municipal de Cultura
- FUNC
Será inaugurada na próxima sexta-feira,
8 de março, Dia Internacional da Mulher, na Galeria Trapiche Santo Ângelo
(ligada à Fundação Municipal de Cultura - FUNC), às 19 horas, a exposição
“Feminino Plural”, que retoma uma proposição das artistas Marlene Barros, Ana
Borges, Romana Maria, Dila, Adrianna Karlem, dentre outras. Em anos anteriores,
elas articularam exposições temáticas só com mulheres. Desta vez, contudo, a
exposição terá a participação dos homens, e a proposta é que o olhar sobre o
universo feminino seja acionado de forma plural. A ideia da exposição, que
sempre foi realizada no mês de março, surgiu em função de uma reação das
artistas com relação à violência contra a mulher.
Ao longo do tempo, as exposições
anteriores contemplaram várias temáticas, nas quais foram expostas calcinhas,
com leituras artísticas, realizadas passeatas com faixas contendo slogans
politizados, nas quais foram colocadas em debate a questão do aborto, além de
outras incursões. Neste ano, os homens também irão trabalhar o tema, lançando
um olhar diferenciado sobre o feminino, o que permitirá uma nova abordagem da
proposta, de forma diversificada.
A exposição "Feminino Plural” será
a terceira mostra coletiva aberta, somente neste ano, pela Galeria Trapiche.
“Entendemos que a existência da galeria e, por extensão, o esforço em busca da
execução do grande momento deste espaço cultural, que é o Salão de Artes
Visuais, só se justifica em função dos artistas; portanto, estamos estimulando
a participação de todos em exposições coletivas, seguindo orientação do
presidente da FUNC, Francisco Gonçalves, que tem dado o apoio necessário aos
eventos que estamos realizando”, diz o diretor da galeria, escritor e
jornalista Paulo Melo Sousa.
A exposição já conta com nomes
consagrados no segmento das artes visuais do Maranhão, ao lado de tantos outros
novos, tais como Marlene Barros, Adriana Karlem, Márcio Vasconcelos, Fransoufer,
Romana Maria, Marília de Laroche, Cláudio Costa, Cláudio Vasconcelos, Edgar
Rocha, Ana Borges, Murilo Santos, Beto Lima, Binho Dushinka, Lurdimar Castro, Diego
Uchôa, Cláudia Matos, Alain Moreira Lima, Luís Carlos, Giselle Viana, Cyro
Falcão, Fábio Vidotti, Clara Vidotti, Fernando Sah, Silva Quadash, Wilka Barros, Ribaxé, Lícia Garcia,
Hiago e Marcelo Cunha. Serão
apresentadas ao público obras na área da pintura, fotografia, vídeo-arte,
instalação e performances.
No dia
da abertura da exposição, também está prevista a realização de performances. Um
dela é "Onde está Ilse?",
com direção do ator e professor Luiz Pazzini, e participação da atriz Lígia
D’Cruz. Trata-se de um texto adaptado de Bernad Shaw e Frederic Wedekind. Com
duração de 20 minutos, o texto é uma colagem dramatúrgica de obras referentes
ao mito de Galatéia. São diálogos transformados em monólogos que correspondem à
memória da personagem Ilse, tratando da exploração da menina de rua na
infância, abordando ainda temas polêmicos como liberdade sexual, sexo na
adolescência e aborto. A atriz e escritora Kátia Dias também marcará presença,
com interpretação de textos poéticos.
O
alcance do evento não se restringirá à exposição e às performances da noite de
abertura. Ao longo do mês de março já estão agendadas palestras, tais como “O
Feminino no Medievo”, com a professora do curso de História, Luciana Campos
(dia 14 de março), ”Leitura sobre o feminino abordando a obra de
Simone de Beauvoir”, com a professora de Filosofia da Universidade Federal do
Maranhão - UFMA, Rita de Cássia Oliveira (dia 21 de março) e “A Imagem do Feminino”, com a
psicanalista Thais Moraes, no dia 29 de março.
Encerrando as atividades, haverá a exibição do
vídeo “Mulheres Encarceradas”, de autoria da advogada Luziane Martins, no dia
05 de abril, seguido de debate com representantes do judiciário maranhense. “A
nossa intenção é incentivar o exercício de vários olhares sobre a questão
feminina, de forma interdisciplinar, tendo como base a visão sistêmica”,
declara Paulo Melo Sousa.
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