segunda-feira, 24 de setembro de 2012

UEMA: De cabeça virada



                    Aonde pararás Maranhão dos marajás


Estar na UEMA todos os dias, seja como estudante, professor ou servidor técnico-administrativo, por si só já nos torna testemunhas de toda uma situação vergonhosa de abandono e imoralidade administrativa praticada pelos gestores superiores.


Não precisa ser nenhum detetive Bugiganga para constatar os vilipêndios que ocorrem intramuros dentro da instituição. Se percebermos com um olhar um pouco mais aguçado, veremos que os gestores-mores da UEMA insistem ignorar, bater de frente e no mínimo, zombar da lei. 

Uma manada de elefantes brancos, vermelhos, azuis. Tem um elefante para cada tipo de cor do arco-íris.



Além de suas denúncias históricas acumulando desprestígio entre a sociedade em geral, soma-se a inércia e pouco caso da reitoria face a reivindicação mais que necessária da Casa dos Estudantes, área de vivência, contratação de professores concursados efetivos e outras cozitas mas. E o reflexo disso tudo está aí a olhos vistos São Luís completa 400 anos e a UEMA, coitada, parece que completa 1000, só de tanto atraso. 

Isso sem falar da Joex que foi de dá dó esse ano de 2012. Numa investida desastrosa montaram, de improviso, uma gigante e abafada tenda de lona armada nada convidativa. Mais um tiro no pé, pela sua falta de uma gerência administrativa competente, técnica e qualificada. Nem sequer ao menos temos um projeto a vista de um auditório com um espaço maior para realizar eventos acadêmicos que envolvam não só os estudantes ueminianos bem como todo o restante do estado, do país. 


                                                  Desrespeito aos direitos humanos...


  
Há pouco fiscais de um órgão da justiça, juntamente com uma cadeirante, estiveram no centro de administração onde funcionam os cursos de Ciências Sociais, Direito, Administração etc. Flagraram o desrespeito e a falta de acessibilidade que o prédio oferece aos portadores de necessidades especiais. Pasmem! O banheiro adaptado para cadeirantes sendo utilizado como depósito de tralhas. Como a UEMA quer ser elogiada por todos com atitudes como essa.  
E o que falar dos tapumes que cercam os segredos das obras fantasmas, que mal nasceram e já se tornam ruínas mais antigas iguais aquelas do tempo de Roma. Até imperador perpétuo já temos é o Zé Nero. Falta de segurança dentro do campus. Jornais noticiam assassinatos e assaltos dentro do campus. A UEMA pirou de vez o cabeção.

Isso tudo resultado da perpetuação no poder do reitor, bem a cara do governo que o sustenta, assim como o outro Zé não quer largar o osso de jeito nenhum. 








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